


Pesquisas mostram que os detentos
leem 9 vezes mais do que a média
do brasileiro*. No Centro de Progressão
Penitenciária de Hortolândia, interior
de São Paulo, a professora Elisande
de Lourdes Quintino conduz um projeto
de leitura e produção de resenhas
literárias chamado “Leitura Liberta”.
Cada resenha dá quatro dias de remição
de pena aos detentos. Fomos descobrir
como é a relação destes leitores com
os livros. Depois, demos a eles títulos
da Carambaia para que eles resenhassem
— e ficassem mais próximos da liberdade.